2 de mai. de 2007

conheci dois gatos fofos. um é branco e se chama Sal. a outra é preta e esqueci o nome, mas ela é praticamente um cachorro - ela procura carinho, lambe o dedão do seu pé e despenca no chão do seu lado, de barriga pra cima, esperando cafuné.
dizem que os bichos tem um pouco do humor do dono. hummmm...
nunca tive nem gatos nem cachorros. os bichos que tive foram: um casal de peixes cor de laranja que se suicidaram pulando do aquário direto pro tapete da sala; um casal de periquitos que viviam se bicando e brigavam até sangrarem - foram dados pra outra pessoa, depois de muito barulho.
mas agora queria ter um gato. talvez se eu tivesse um... talvez ele roesse unha ou fosse amigo de um cobertor, não sei, mas a convivência comigo o deixaria estranho de alguma forma. mas seria bem amado o bichinho. o problema é que fico muito tempo fora e teria que ser um gato com muita estabilidade emocional.
mas seria bom. uma companhia além das palavras. tô sacando que não tenho me arranjado bem com palavras ultimamente. não tenho conseguido me comunicar do jeito que quero com elas. a música tem me traduzido melhor - não toco nadinha, mas me aproprio de músicas alheias que ouço.
taí, mulher de poucas palavras, ouvindo música e convivendo com gatos - o estereótipo da solitária.
hoje notei que estava usando uma meia furada e que o dedão do meu pé é amarelado. que medo. vou jogar fora a meia.
e se tiver um gato, ele vai é ser boêmio, viver perambulando por aí e emitir miados orgásmicos todas as noites. quando ele quiser, vai poder aparecer pra um lanchinho.
então fica assim.

Um comentário:

Anônimo disse...

Adoro gatos. Sempre os tive, e sinto muita falta, hoje.
Beijo enorme...